quarta-feira, 28 de agosto de 2013

QUEIMADA FILME (1969)- RESENHA



Elenco:

Marlon Brando (Sir William Walker)
Evaristo Márquez (Jose Dolores)
Norman Hill (Shelton)
Renato Salvatori (Teddy Sanchez)
Dana Ghia (Francesca)
Valeria Ferran Wanani (Guarina)
Giampiero Albertini (Henry)
Carlo Palmucci (Jack)
Thomas Lyons (General Prada)
Joseph P. Persaud (Juanito)
Alejandro Obregón (Major)

Direção: Gillo Pontecorvo.
Duração: 112 minutos.


Resenha

O filme é nomeado como Queimada, porque é o nome de uma que os português tiveram que queimar para vencer a resistência dos indígenas.
Guerra fria no auge, Estados Unidos atolados no Vietnã, rebeldia generalizada no meio universitário, ainda como ressaca do maio de 68 francês – tudo isso tornava vital o tipo de discussão sobre o colonialismo trazido pelo filme.
Queimada foi proibido pela censura brasileira, só sendo liberado anos depois, em 1980, quando o regime militar obrigou-se a adotar fachada mais civilizada.
O filme procura no passado fatos que possam, não digo explicar, mas pelo menos esclarecer o presente. No caso, ele toma uma ilha fictícia, nas Antilhas, como modelo de aplicação do processo colonial.
Em meados do Século XIX (ano de 1845), numa ilha do Caribe que tem o sugestivo nome de Queimada (aludindo a um sangrento episódio de seu passado), aonde os portugueses tiveram que queima-la para vencer a resistência dos indígenas.
Willian Walker (Marlon Brando) chega à Queimada com a missão de mudar a ordem do poder local, quebrar o monopólio português sobre a cana-de-açúcar para atender aos interesses da Coroa Inglesa. Enviado ao Novo Mundo em 1845 (Novo Mundo é um dos nomes dados ao hemisfério ocidental, mais especificamente ao continente americano. O termo tem as suas origens nos finais do século XV aquando da descoberta da América por Cristóvão Colombo) ele tenta persuadir a população de escravos a ideia de uma revolução contra os colonizadores portugueses. Ele vai para a Ilha de Queimada, um importante produtor de cana-de-açúcar, onde ocorre uma tentativa de rebelião dos escravos negros. Seu intuito é contatar o líder e oferecer o apoio inglês , encontra então a figura ideal de um líder para construir e moldar, o então estivador José Dolores (Evaristo Marquez), a quem incita inclusive a roubar um banco para, segundo o mesmo agente, financiar a rebelião, o que, contudo, não era verdade, pois se tratava de mera armação encenada .

QUASE FINISH DA HISTORY

Depois de um certo tempo Walker volta para depor quem está no poder pois o momento econômico exige um novo quadro político na região. Quando Walker desembarca no Porto houve uma voz parecida com a de José de Dolores (depois de conduzir a paralização da máquina administrativa e econômica da ilha, Walker e classe dominante o derruba, depois disso José morre), logo Walker estava tendo uma ilusão, e no lugar de José, era um ladrão, e o END OF HISTORY (fim da história), você saberá e terá uma melhor compreensão do mesmo assistindo ao filme.
Que pode ser encontrado neste link: http://thepiratebay.sx/torrent/4094740
Só é necessário ter um gereciador de torrent como o Utorrent ou Bittorrent :)




Nota: O hemisfério ocidental ou hemisfério oeste engloba todas as regiões situadas a oeste da longitude 0°, ou Meridiano de Greenwich.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Maria Quitéria - Exemplo de Luta


Maria Quitéria de Jesus, a mulher-soldado, nasceu em São José de Itapororocas, no ano de 1797, na antiga Província da Bahia. Em 1822, sob o ideal de liberdade, o Recôncavo Baiano lutava contra o dominador português que se negava a reconhecer a Independência do Brasil. Nesse clima, surge a figura de Maria Quitéria. A necessidade de efetivos fez com que a Junta Conciliadora de Defesa, sediada em Cachoeira-BA, conclamasse os habitantes da região a se alistarem para combater os portugueses. Maria Quitéria, uma humilde sertaneja baiana, atendeu ao chamado, motivada pelos ideais de liberdade que envolviam seus conterrâneos. Ante a posição contrária do pai, foge de casa e, com o uniforme de um cunhado, incorpora-se inicialmente ao Corpo de Artilharia e, posteriormente, ao de Caçadores, com nome de Soldado Medeiros. O seu batismo de fogo ocorre em combate na foz do rio Paraguaçu, ocasião em que ficam evidenciados seu heroísmo invulgar e sua real identidade. Em fins de 1822, a intrépida baiana, já com saiote tipo "highlander escocês" sobre o uniforme militar, incorpora-se ao Batalhão dos Voluntários de D. Pedro I, tornando-se, desse modo, oficialmente, a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar, em terras brasileiras. De armas na mão, participando de combates como o da Pituba e o de Itapuã, torna-se merecedora das mais honrosas citações de bravura, valor e intrepidez, passando a constituir-se em referência do heroísmo da mulher brasileira. Finda a campanha baiana, Maria Quitéria embarca para o Rio de Janeiro. A sua presença na Corte é cercada de muito respeito, em face da fama de sua coragem e da grande curiosidade decorrente das características de seu uniforme, por demais ousado para a época. No dia 20 de agosto de 1823, D. Pedro I confere à gloriosa guerreira a honra de recebê-la em audiência especial. Sabedor da bravura e da maneira correta com que sempre se portara entre a soldadesca, num gesto de profunda admiração, concede-lhe o soldo de "Alferes de linha" e a condecoração de "Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro", em reconhecimento à bravura e à coragem com que lutara contra os inimigos da Pátria. Maria Quitéria, no entanto, não se deixou levar pela vaidade e pelo fulgor da glória que conquistara. Depois de encerrada a guerra, a heroína recolheu-se ao silêncio do lar, falecendo no dia 21 de agosto de 1853, num "doloroso anonimato". No ano do centenário do falecimento da valorosa mulher-soldado, o então Ministro da Guerra determinou, por intermédio do Aviso Nº 408, de 11 de maio de 1953, que em todos os estabelecimentos, repartições e unidades do Exército, fosse inaugurado, no dia 21 de agosto de 1953, o retrato da insigne patriota. Finalmente, em 28 de junho de 1996, Maria Quitéria de Jesus, por decreto do Presidente da República, passou a ser reconhecida como Patrono do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro.

Consolidação da Independência

Aula dia 30/07

"Nem as margens ouviram"




             O grito do Ipiranga, ocorrido na data de 7 de Setembro de 1822, não teve praticamente nenhuma repercussão, por isso o título "Nem as margens ouviram". A única publicação relatando este momento foi no jornal O Espelho que exaltou "o grito acorde de todos os brasileiros". Sendo que na verdade a Independência estava um pouco distante de chegar.

        Três séculos depois do descobrimento do Brasil, o mesmo só tinha 5 (cinco regiões distintas), que compartilhavam a mesma língua e mesma religião.








segunda-feira, 19 de agosto de 2013

MOVIMENTOS PRÓ-INDEPENDENCIA

INCONFIDÊNCIA MINEIRA



O que foi

A Conjuração Mineira, também conhecida como Inconfidência Mineira, foi um movimento de caráter separatista, ocorrido em Minas Gerais no ano de 1789, cujo principal objetivo era libertar o Brasil do domínio português. O lema da Conjuração Mineira era “Liberdade, ainda que tardia”.

Principais integrantes da Conjuração Mineira (inconfidentes):

- Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier) – alferes, minerador e tropeiro
- Claudio Manuel da Costa – poeta
- Inácio José de Alvarenga Peixoto – advogado
- Tomás Antônio Gonzaga – poeta
- Francisco de Paula Freire de Andrade – coronel
- Carlos Correia – padre
- Oliveira Rolim – padre
- Francisco Antônio de Oliveira Lopes - coronel

Principais causas:

- Exploração política e econômica exercida por Portugal sobre sua principal colônia, o Brasil;

- Derrama: caso uma região não conseguisse pagar 1500 quilos de ouro para Portugal, soldados entravam nas casas das pessoas para pegar bens até completar o valor devido;

- A proibição da instalação de manufaturas no Brasil.

Objetivos principais:

- Obter a independência do Brasil em relação a Portugal;

- Implantar uma República no Brasil;

- Liberar e favorecer a implantação de manufaturas no Brasil;

- Criação de uma universidade pública na cidade de Vila Rica.

A Questão da Escravidão

Não havia consenso com relação à libertação dos escravos. Alguns inconfidentes, entre eles Tiradentes, eram favoráveis à abolição da escravidão, enquanto outros eram contrários e queriam a independência sem transformações sociais de grande impacto.

O fim da Conjuração Mineira

O movimento foi delatado por Joaquim Silvério dos Reis ao governador da província, em troca do perdão de suas dívidas com o governo. Os inconfidentes foram presos e condenados. Enquanto Tiradentes foi enforcado e teve seu corpo esquartejado, os outros foram exilados na África.






CONJURAÇÃO BAIANA



Cipriano Barata defensor da Conjuração BaianaUm importante movimento emancipacionista foi a Conjuração Baiana ou dos Alfaiates (1796), na qual a influência da Loja Maçônica “Cavaleiros da Luz” fornecia o sentido intelectualizado do movimento. Os seus líderes, Cipriano Barata, Francisco Muniz Barreto, Pe. Agostinho Gomes e tenente Hermógenses de Aguiar, contavam, no entanto, com uma boa participação de elementos provenientes das camadas populares, como os alfaiates João de Deus e Manuel Faustino dos Santos Lira ou os soldados Lucas Dantas e Luís Gonzaga das Virgens.

O liberal Cipriano Barata, médico da cidade de Salvador, foi um dos grandes defensores dos ideais separatistas e republicanos no Brasil, sofrendo constantes perseguições por parte das autoridades.

Este movimento apresenta um elemento que o diferencia dos demais, ocorridos na época: o seu caráter social mais popular, propugnando pela igualdade racial e contando com uma grande participação de mulatos e negros. Em 1799, no entanto, após devassa, os principais representantes das camadas mais simples foram enforcados, tendo sido os intelectuais absolvidos.


INDEPENDÊNCIA DO BRASIL - SÍNTESE




História da Independência do Brasil

A Independência do Brasil ocorreu em 7 de setembro de 1822. A partir desta data o Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal. A proclamação foi feita por D. Pedro I as margens do riacho do Ipiranga em São Paulo.

Causas:

- Vontade de grande parte da elite política brasileira em conquistar a autonomia política;

- Desgaste do sistema de controle econômico, com restrições e altos impostos, exercido pela Coroa Portuguesa no Brasil;

- Tentativa da Coroa Portuguesa em recolonizar o Brasil.

Dia do Fico

- D. Pedro não acatou as determinações feitas pela Coroa Portuguesa que exigia seu retorno para Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro negou ao chamado e afirmou que ficaria no Brasil.

Medidas pré independência:

Logo após o Dia do Fico, D. Pedro I tomou várias medidas com o objetivo de preparar o país para o processo de independência:

- Organização a Marinha de Guerra

- Convocou uma Assembleia Constituinte;

- Determinou o retornou das tropas portuguesas;

- Exigiu que todas as medidas tomadas pela Coroa Portuguesa deveriam, antes de entrar em vigor no Brasil, ter a aprovação de D. Pedro.

- Visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os ânimos, principalmente entre a população, que estavam exaltados em várias regiões.

A Proclamação da Independência

Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro recebeu uma carta da Coroa Portuguesa que exigia seu retorno imediato para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta situação, D. Pedro deu seu famoso grito, as margens do riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!”

Pós Independência

- D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de 1822;

- Portugal reconheceu a independência, exigindo uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas;

- Em algumas regiões do Brasil, principalmente no Nordeste, ocorreram revoltas, comandadas por portugueses, contrárias à independência do Brasil. Estas manifestações foram duramente reprimidas pelas tropas imperiais.

Referências: http://www.historiadobrasil.net/independencia/

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Aula dia 16/07

1808 e seus significados.

O dia em que Portugal fugiu para o Brasil.
Lilia Moritz Schwarcz

"O dia em que Portugal fugiu para o Brasil", retrata a transferência de uma casa real européia, a bordo de 15 navios, para o continente americano.





 Muitos historiadores acreditam que eles já tinham uma ideia formada na cabeça em relação a vim para o Brasil, e que foi proposital, resumindo, para alguns historiadores já era algo tramado pelos europeus, no texto que mostraremos a seguir tem explicando melhor isto.
Porém em relatos do texto, vemos que eles já tinham essa ideia de vim para o Brasil, porém quando tudo ocorreu foi mera coincidência do momento, pois eles sabiam que a tropa de Napoleão já estava próxima. Eles fugiram deixando vários objetos para traz e tumultuados, pois a tropa de Napoleão já estava perto, e eles pretendiam salvar suas vidas.

"gravando ainda mais a situação, famílias de camponeses, assustadas com as notícias de que os franceses estariam se aproximando, haviam abandonado tudo – “o trigo nos celeiros, o milho um nas eiras, outro nas terras, a fruta nas árvores, a uva nas vinhas, os gados dispersos (...) e cheias de aflição se refugiaram na capital, onde se acham receando não terem com que subsistir. Mas neste caso o remédio é recorrer aos amigos; estes são os Santos, e mais que todos o Santo dos Santos, Jesus Cristo. (...)" 



A Única Saída
"Marieta Pinheiro de Carvalho"


Transplantar o rei de Portugal para o Brasil e fundar aqui um “poderoso império” foi um plano cogitado em momentos de instabilidade política do governo português. Pelo menos uma vez em cada século, desde o Descobrimento, tal hipótese foi imaginada.

No fim de 1807 o que se viu foi uma fuga, uma fuga em massa de nobres que se apinharam no porto em busca de lugares nas naus que rumariam para o Brasil. Vários erros ocorreram durante a pós viagem, pois muitos pertences de quem estava na embarcação ficaram para trás, pertences de que não estavam nos navios foram neles, parentes ficaram separados, perdidos.

No que é falado no texto  ("O dia em que Portugal fugiu para o Brasil") se ressalta aqui, aonde muitos historiadores do séc. XX não acreditavam que essa fuga foi algo improvisado...


"Mas a impressão de retirada covarde e atabalhoada não se justifica. Historiadores do século XX demonstram que a transferência da Corte não foi nada improvisada. (...)"

E então, improvisada ou não?
Isto fica a critério do discernimento que cada um terá em relação a essa parte do 1808.



 Em solo baiano
 "Eduardo Borges"


Neste texto na revista de história mostra, a chegada dos portugueses ao Brasil, na cidade de Salvador, sua trajetória era para o Rio de Janeiro porém foi desviado...


"Em 9 de janeiro, uma forte tempestade fez a armada se dispersar, e embora algumas naus lograssem chegar à costa fluminense, a que levava o príncipe aportou na mesma região brasileira onde Pedro Álvares Cabral dera início à colonização, 308 anos antes: a Bahia. Mais precisamente sua capital, São Salvador da Bahia de Todos os Santos. (..)" 




O outro lado de 1808
     Guilherme Martins Costa e Marina Lemle


           Rio de Janeiro em 1808, as condições urbanas da cidade e de vida da sua população eram extremamente precárias, e com o aumento repentino das demandas, as carências ficaram mais evidentes: faltava água, comida e moradia.

          Não havia sistema de esgotos. Os restos da casa, do banheiro à cozinha, eram jogados na praia para que as marés lavassem, e tudo era transportado em tonéis em ombros escravos. As ruas eram escuras e perigosas. A água potável era escassa e o abastecimento de alimentos era deficitário, principalmente o de carnes, cujo consumo era um luxo só presente em poucas ocasiões festivas no ano.

          Com a vinda da corte, houve um rápido aumento de escravos, antes eram 9.602 cativos para 18.677. Os negros eram cerca de 3/4 da população. O que fez com que as ruas do Rio de Janeiro ficassem cheia de negros, escravos ou livres.

          Os escravos nessa época se alimentavam basicamente de farinha, feijão e charque, que eram os alimentos que seus senhores disponibilizava para os seus escravos. “Para eles (os escravos) a refeição era um ritual, e este separava homens e mulheres, que comiam alimentos diferentes.

          Nas ruas, em tendas armadas com ponto fixo em esquinas e praças, negras autorizadas pelo governo vendiam quitutes e refrescos, e outras especiarias.


Debret - Negra vendedora de caju.


            Muitos escravos trabalhavam na alfândega, carregavam produtos ou os seus senhores, vendiam quitutes, produziam e consertavam sapatos, trabalhavam em pedrarias e fábricas ou ainda exerciam atividades especializadas, como carpinteiros, metalúrgicos, barbeiros-cirurgiões.




Debret - Escravos carregadores.

           Muitos escravos não moravam nas residências dos seus senhores, mas em casas próximas ao centro da cidade, quartos alugados ou sublocados, cortiços e até mesmo quilombos. “Isso permitia que refizessem seus laços de afeto e familiares que haviam sido dissipados pelo escravismo.

          A vida para os escravos era muito difícil, pois muitos eram proibidos pela polícia de realizar jogos.

          A igreja "Católica" tinha muita influência e poder sobre as pessoas nessa época, pois a igreja obrigava as pessoas a seguirem essa religião, se não seguisse era decretada a prisão, e se seguissem outra religião, teria que fazer escondido. E todos teriam que se confessar ao menos uma vez por ano, se não o fizessem, o nome da pessoa era escrito em uma lista negra e podia ser preso. Mesmo com toda essa repressão religiosa os curandeiros não deixavam de praticar as sua atividades, pois ajudavam muito, as pessoas com um rendimento salarial baixo, pois as mesmas não tinham condições de pagar médicos.

           O conhecimento e a prática dos curadeiros eram formalmente desvalorizados, porém a população acreditavam nos seus curadeiros.



fonte: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/o-dia-em-que-portugal-fugiu-para-o-brasil
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/a-unica-saida
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/em-solo-baiano
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/o-outro-lado-de-1808





quinta-feira, 11 de julho de 2013

"A vizinhança em ebulição" - Mäder


*Independência - conquistas " na ponta a espada"

- Contexto: Ideias iluministas (Espanha e Colônia)
Guerras Napoleônicas -- Monarca da Dinastia

BoBon implementa reformas políticas e administrativas --> Objetivava recuperar a prosperidade econômica e a supremacia política da Espanha.

- Descontentamento da elite colonial criola
- Debate: soberania/ representação política/ ideia de nação/

Nova Contistuição à Monarquia (Reformas)

-A constituição de Cádiz (Espanha) - participação de deputados do "Novo Mundo" -- ares liberais
-Abolição das instituições senhoriais, inquisição, tributos forçados (mita)
-restrição ao poder do rei -- Cortes com poder de decisão final
-Direito ao voto/ homens exceto de ascendência africana - sem exigência de alfabetização.
Tais medidas não foram suficientes para conter as guerras civis desenrroladas desde 1810, haja vista as de
divisões entre as elites, as antipatias regionais e tensões sociais.